Composição é a arte de dispor os elementos do tema, linhas, formas,
cores e tonalidades, de uma forma harmoniosa e atraente que leve a atenção para
a imagem ou para as partes que queremos dar maior importância. Nos desenhos isso
significa: como iremos desenhar aquilo que queremos da melhor forma possível?
Onde posicionar os traços na folha?
Há, então, a Regra dos Terços,
que vale tanto para desenho quanto para fotografias, por exemplo. Vejamos no
que ela consiste: A Regra dos Terços é uma divisão imaginária que o fotógrafo,
desenhista ou pintor faz em sua área de trabalho, traçando duas linhas
verticais e duas linhas horizontais simétricas, que formarão nove partes (três
terços) e quatro pontos de intersecção (em vermelho na imagem).
Muitos desenhistas costumam posicionar
o ponto de destaque de desenho apenas no centro, ou com a maior parte no
centro.
Isso acontece normalmente pelos seguintes motivos:
1- A idéia de que a centralização destaca o objeto principal do desenho.
2- O receio de esse objeto principal não caber direito na folha se colocado mais para os cantos.
Isso acontece normalmente pelos seguintes motivos:
1- A idéia de que a centralização destaca o objeto principal do desenho.
2- O receio de esse objeto principal não caber direito na folha se colocado mais para os cantos.
Mas, na verdade, não é esse centro que chama mais a atenção do observador. Claro que
também depende do jogo de luz e sombra, cores (se houver), cenário, detalhes,
etc.. Mas, de qualquer forma, o centro nem sempre é uma boa escolha, ainda mais
porque já está até "clichê" tal posicionamento.
Os quatro pontos
Há, na "tela de pintura", quatro pontos que são considerados as regiões mais dinâmicas da imagem e, por isso, podem ser mais eficientes que o centro do desenho!
E, adivinha: sim, são aqueles quatro pontos de intersecção.
O observador, ao avistar um desenho ou foto, tende a prestar mais atenção nesses quatro pontos. E é nisso que consiste a Regra. Um bom estudo e planejamento disso trazem resultados maravilhosos.
Há, na "tela de pintura", quatro pontos que são considerados as regiões mais dinâmicas da imagem e, por isso, podem ser mais eficientes que o centro do desenho!
E, adivinha: sim, são aqueles quatro pontos de intersecção.
O observador, ao avistar um desenho ou foto, tende a prestar mais atenção nesses quatro pontos. E é nisso que consiste a Regra. Um bom estudo e planejamento disso trazem resultados maravilhosos.
EFEITO DE PROFUNDIDADE
Alguns
recursos permitem visualizar a composição como um espaço tridimensional
tornando-a mais realista. Entre eles estão:
Planos
compositivos: Estão
localizados entre a margem inferior e a linha de fundo da composição. Quando um objeto
se distancia do observador sua base parece ocupar um degrau acima (efeito
degrau) saindo do primeiro deslocando-se para o segundo ou terceiro plano ate
se aproximar da linha de fundo.
Sobreposição de formas: Com os objetos menores na frente a sobreposição de formas é um recurso fundamental para ajudar na ilusão de profundidade do espaço compositivo. Facilita na percepção dos elementos que estão no primeiro, segundo ou terceiro plano.
Variação
de escala: É percebida quando vários objetos com dimensões iguais
estão dispostos em distâncias diferentes em relação ao observador. Os mais
próximos parecem maiores e os distantes menores como se a escala de suas
proporções fosse alterada.
Quando
aplicado conjuntamente o efeito degrau, gerado pelos planos compositivos, a
sobreposição de formas, e a variação de escala, estes recursos proporcionam ao
espectador a idéia de maior profundidade na composição.
ATENÇÃO!
Evitar
objetos sobrepostos e enfileirados lateralmente sem o uso do efeito degrau.
Este procedimento passará, ao observador, a idéia de que os objetos estão
ocupando o espaço físico uns dos outros.
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